A invasão começou com a ampliação de uma pista de pouso, em 1986. O povo yanomami já era afetado pela atividade de garimpeiros desde a década de 1970, como registram os documentos da Comissão Nacional da Verdade (CNV), mas a obra numa antiga pista de pouso, decidida nos gabinetes de Brasília e executada pela Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (Comara), liberou um fluxo nunca antes visto.
É assim que um relatório da CNV registra esse momento: "O caso mais flagrante de apoio do poder público à invasão garimpeira se deu na gestão de Romero Jucá à frente da Funai, na região do Paapiu/Couto de Magalhães". O documento segue: "A Funai e os demais agentes públicos abandonaram a região, deixando a área livre para a ação dos garimpeiros. Não havia justificativas para a expansão dessa pista, uma vez que não havia pelotões de fronteira planejados para a região".
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